Equipes de atenção primária à saúde estão sendo orientadas pelo Ministério da Saúde sobre atendimentos prestados a pacientes com suspeita de diagnóstico de varíola dos macacos (monkeypox). Em diversos países, ocorre um esforço coletivo para evitar um surto mundial da doença, endêmica do continente africano, mas já com casos registrados em pelo menos 58 países.
Em nota técnica lançada na última quinta-feira (14), o Ministério orienta os profissionais de saúde sobre características clínicas da doença, procedimentos a serem adotados no momento da triagem e os melhores tratamentos, sendo que ainda não existe um tratamento específico para os casos.
É recomendado que, durante os atendimento, médicos e enfermeiros usem equipamentos de proteção individual (EPIs) e que o paciente suspeito esteja com máscara, sendo separado dos demais usuários presentes na unidade de saúde.
O documento também contém orientações para que o profissional de saúde faça a definição de casos tidos como suspeitos, confirmados, descartados e prováveis, podendo diferenciá-los com maior eficácia.
“Para ter a doença, a pessoa precisa apresentar sintomas que são verificados no exame físico e ter o resultado/laudo do exame laboratorial ‘positivo/detectável’ para Monkeypox vírus (MPXV) por diagnóstico molecular (PCR em Tempo Real e/ou Sequenciamento)”, informa o Ministério.
É recomendada a divulgação ampla dos procedimentos por parte de gestores, profissionais e órgãos ligados à saúde. Para ter acesso à nota técnica na íntegra, clique aqui.
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