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O papel do estrogênio na cicatrização óssea de mulheres na menopausa

O papel do estrogênio na cicatrização óssea de mulheres na menopausa
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fev. 1 - 2 min de leitura
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Pesquisadores das universidades de Stanford e do Alabama, nos Estados Unidos, resolveram investigar por que a cicatrização óssea de mulheres na menopausa e na pós-menopausa é considerada mais lenta. Em artigo publicado na Nature Communications, a partir de estudo realizado com camundongos, eles contam que descobriram que as células-tronco esqueléticas são dependentes de estrogênio, sendo que este regula diretamente a proliferação óssea no nível das mesmas.

Os cientistas removeram os ovários de fêmeas de camundongos, induzindo as mesmas a um estado semelhante à menopausa. Posteriormente, administraram estrogênio a uma fratura através do uso de uma pílula pulverizada diretamente na ferida. Com isso, foram capazes de restaurar as células-tronco esqueléticas aos níveis basais e aumentar os níveis de cicatrização entre os animais.

A administração de estrogênio também foi feita em fraturas de camundongos machos. Porém, os mesmos não responderam ao tratamento. Segundo os autores do trabalho, isto acontece por que as células-tronco esqueléticas masculinas não expressam o mesmo tipo de receptor de estrogênio que as femininas.

Em breve, a descoberta deve dar origem a testes clínicos. Os pesquisadores acreditam que ela pode auxiliar no tratamento futuro de fraturas, beneficiando mulheres que sofrem com a osteoporose e também auxiliando em cirurgias de implantes dentários.

Referência:

Tom W. Andrew et al, Sexually dimorphic estrogen sensing in skeletal stem cells controls skeletal regeneration, Nature Communications (2022). DOI: 10.1038/s41467-022-34063-5

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