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Problemas de saúde bucal afetam 3,5 bilhões de pessoas

Problemas de saúde bucal afetam 3,5 bilhões de pessoas
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nov. 17 - 2 min de leitura
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) recém-lançou um relatório global de saúde bucal (GOHSR), com informações sobre a carga de doenças bucais que atingem a população mundial e os desafios existentes para garantir cobertura universal de saúde na área.

Segundo a entidade, embora possam ser amplamente evitadas, as doenças bucais são as enfermidades não transmissíveis mais disseminadas no planeta. Cáries, doenças gengivais, perda de dentes, câncer oral e outros problemas afetam cerca de 3,5 bilhões de pessoas em todo os países, o que equivale a 45% da população global.

“O número estimado de casos de doenças bucais em todo o mundo é cerca de 1 bilhão a mais do que os casos de todos os transtornos mentais, doenças cardiovasculares, diabetes, doenças respiratórias crônicas e cânceres combinados”, informa. “Estima-se que 2,5 bilhões de pessoas sofram apenas de cáries dentárias não tratadas. A ocorrência de doenças bucais está aumentando globalmente, a uma taxa que supera o crescimento populacional”.

Em entrevistas recentes a veículos de comunicação, o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que a saúde bucal vem sendo negligenciada na saúde global. No relatório da entidade, desigualdades de acesso a medidas preventivas e tratamentos também foram apontadas, sendo dito que os problemas bucais afetam principalmente populações mais desfavorecidas economicamente.

De acordo com a OMS, três quartos das pessoas que sofrem de doenças bucais vivem em países de baixa e média renda. Entre os grupos mais vulneráveis, foram citadas pessoas que convivem com algum tipo de deficiência, idosos que vivem sozinhos ou em asilos, moradores de comunidades remotas e rurais e grupos minoritários.  

Como barreiras aos tratamentos, foram apontados os altos custos de grande parte dos serviços odontológicos, sendo os mesmos dependentes de fornecedores especializados e equipamentos de alta tecnologia. Como solução, foi solicitado aos países que incluam os tratamentos bucais em seus sistemas de atenção primária à saúde.

Entre os principais fatores de risco à saúde da boca estão o alto consumo de açúcar, uso de tabaco e ingestão abusiva de bebidas alcoólicas.

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