Em outubro de 2017, acompanhei uma das palestras apresentadas em um congresso na Universidade de Harvard sobre compaixão foi: "Conversas sobre prognóstico, valores e preferências".
Abaixo escrevo um resumo sobre o que aprendi:
Médicos lutam para determinar o prognóstico e a falta de comunicação sobre esse provável desenvolvimento sobre o futuro traçado está bem documentada na literatura.
Os pacientes são ambivalentes sobre receber informações prognósticas:
- Qual porcentagem dos pacientes deseja que seu médico seja honesto? 100%;
- Qual porcentagem de pacientes deseja que seu médico seja otimista? 91%;
- A consciência prognóstica promove tomada de decisão compartilhada informada.
Com mais informações, os pacientes podem:
- Combinar decisões sobre tratamento médico com metas e valores pessoais;
- Pesar as cargas e os benefícios do tratamento;
- Preparar-se e amar os próximos para o futuro.
Os pacientes geralmente escolhem cuidados menos agressivos.
“Discussões difíceis no final da vida” correlacionam-se com:
- Menores taxas de ventilação;
- Menores taxas de ressuscitação;
- Menores taxas de admissão na UTI.
A consciência prognóstica pode ser avaliada com três questões:
- Qual é a sua compreensão da sua doença?
- Olhando para o futuro, quais são suas esperanças para sua saúde?
- Quais são suas preocupações?
Assistindo essa aula, pude refletir sobre as decisões que estão cada vez mais sendo compartilhadas com o paciente e familiares, em um período tão delicado do final de nossa vida terrena.
Esse artigo é um resumo da aula de um congresso na Universidade de Harvard (30/10/2017)