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Qual é o seu prognóstico?

Qual é o seu prognóstico?
CRISTINA MARCIA SORIANO VELOSO ANDREACCI
nov. 19 - 1 min de leitura
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Em outubro de 2017, acompanhei uma das palestras apresentadas em um congresso na Universidade de Harvard sobre compaixão foi: "Conversas sobre prognóstico, valores e preferências".

Abaixo escrevo um resumo sobre o que aprendi:

Médicos lutam para determinar o prognóstico e a falta de comunicação sobre esse provável desenvolvimento sobre o futuro traçado está bem documentada na literatura.

Os pacientes são ambivalentes sobre receber informações prognósticas:

  • Qual porcentagem dos pacientes deseja que seu médico seja honesto? 100%;
  • Qual porcentagem de pacientes deseja que seu médico seja otimista? 91%;
  • A consciência prognóstica promove tomada de decisão compartilhada informada.

Com mais informações, os pacientes podem:

  • Combinar decisões sobre tratamento médico com metas e valores pessoais;
  • Pesar as cargas e os benefícios do tratamento;
  • Preparar-se e amar os próximos para o futuro.

Os pacientes geralmente escolhem cuidados menos agressivos.

“Discussões difíceis no final da vida” correlacionam-se com: 

  • Menores taxas de ventilação;
  • Menores taxas de ressuscitação;
  • Menores taxas de admissão na UTI.

A consciência prognóstica pode ser avaliada com três questões:

  • Qual é a sua compreensão da sua doença?
  • Olhando para o futuro, quais são suas esperanças para sua saúde?
  • Quais são suas preocupações?

Assistindo essa aula, pude refletir sobre as decisões que estão cada vez mais sendo compartilhadas com o paciente e familiares, em um período tão delicado do final de nossa vida terrena.

Esse artigo é um resumo da aula de um congresso na Universidade de Harvard (30/10/2017)
 


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