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Segundo pilar da Medicina 4.0

Segundo pilar da Medicina 4.0
Domingos Sávio Oliveira Bezerra
fev. 9 - 3 min de leitura
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Continuamos aqui nossa pequena série sobre a Medicina 4.0. Os textos anteriores publicados nesta comunidade sobre o assunto são A Medicina 4.0 e Primeiro pilar da Medicina 4.0.

Falaremos a seguir do segundo pilar: Internet das coisas - descrito conforme o primeiro artigo publicado.

Internet das coisas: interoperabilidade (comunicação continua entre sistemas dos diversos componentes físicos), orientação a serviços (oferecimento de serviços necessários ao usuário dentro de um ambiente e entre os diversos ambientes), descentralização decisória dos ciclos de produção de serviços nos diversos ambientes, customização de produtos e serviços com a oferta sendo direcionada de acordo com a demanda real dos clientes.

Realmente estamos nos direcionando para o futuro virtual já antecipado pelos filmes de ficção científica. É como se tudo o que vimos nos HQs e filmes há 20 anos estivesse, por mágica, se materializando em nosso presente. Vale a pena nesse momento lembrar-se de uma frase de Martin Claret (escritor e editor) que afirma que "a função derradeira das profecias não é a de predizer o futuro, mas a de construí-lo”

Toda essa contrução do futuro que está sendo estabelecida pela Internet das coisas reflete a tão temida intercomunicação de máquinas. São máquinas que usam suas memórias, ações e decisões de maneira coordenada. Seria o prenúncio de uma guerra entre homens e máquinas? Seríamos inimigos da tecnologia? Não haveria possibilidade de paz, harmonia e cooperação? – Claro que sim. Não sejamos pessimistas.

O pesquisador Mark Weiser (1952-1999), conhecido como o pai da Computação Ubíqua, apresentou ao mundo a idéia do que seria a era da internet das coisas. Em uma de suas frases, Weiser afirma: "as tecnologias mais importantes são aquelas que desaparecem. Elas se integram à vida no dia a dia até serem indistinguíveis dele”.

Um exemplo que ilustra o pensamento de Weiser são os sensores capazes de captar aspectos do mundo real, como temperatura e umidade, e que comunicarão e utilizarão as informações de forma inteligente e coordenada. Esta é a chave para se imaginar a vida no futuro com a internet das coisas.

Trazendo para a nossa realidade – a medicina – será o ECG conversando com o aparelho de DAE; o oximetro interagindo com o capnografo, e assim por diante, de forma a integrar informações que hoje são segmentadas.

Por fim, convoco todos os médicos, sonhadores e realizadores, a embrenhar-se conosco nessa selva que ainda apresenta muito a ser desbravada.

 

Do editor: A Academia Médica é uma comunidade de médicos, acadêmicos de medicina e profissionais de saúde que buscam informações sobre o que a faculdade de medicina esqueceu de contar, para que possamos expandir nossos horizontes. Você também pode contribuir escrevendo sobre conhecimentos que merecem ser compartilhado. 

Gostou desse tema? Comente abaixo sua opinião sobre a Medicina 4.0.

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