Em comunicado à imprensa divulgado nesta quinta-feira (3), a Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou as diretrizes sobre o uso do molnupivarir — primeiro antiviral oral que pode ser usado no tratamento da COVID-19.
O medicamento é novo e, por enquanto, a OMS recomenda o monitoramento ativo da segurança do remédio aliado às estratégias que visam reduzir possíveis danos. A seguir, confira as principais orientações!
Quais pacientes podem ser medicados com molnupivarir?
O molnupivarir pode ser usado apenas em casos menos severos da COVID-19. Crianças e mulheres grávidas e lactantes não devem ser medicadas com esse método.
A contraindicação também vale para pessoas com imunodeficiências, idosos não vacinados e pacientes que vivem com doenças crônicas. Essa recomendação é baseada na análise de ensaios clínicos randomizados, feitos com 4.796 pacientes. Estudos científicos sobre a droga ainda estão em andamento.
Quando recomendado, o molnupiravir é administrado oralmente. Segundo as normas, o profissional de saúde deve receitar 4 comprimidos (800 mg) por duas vezes ao dia, dentro de um período de até 5 dias do início dos sintomas. O período deve ser seguido à risca, para evitar o desenvolvimento grave da COVID-19 com um possível hospitalização.
O acesso ao remédio é limitado e não está disponível para todas as pessoas. Porém, a OMS e a Unitaid já tomaram providências para ampliar a oferta do tratamento. A assinatura de um acordo de licenciamento voluntário é uma das medidas.
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Referência
1.World Health Organization. OMS atualiza suas diretrizes de tratamento para incluir o molnupiravir . Disponível em: https://www.who.int/news/item/03-03-2022-molnupiravir. Acesso em 03 de março de 2022.