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Vacinação das mulheres gestantes contra a COVID-19 é necessária, reforça OMS

Vacinação das mulheres gestantes contra a COVID-19 é necessária, reforça OMS
Bruna Martins Oliveira
fev. 16 - 3 min de leitura
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São vacinas seguras e eficazes: Pfizer, Moderna, AstraZeneca, Jansen, Sinopharm, Sinovac-Coronavac, Bharat Biotech e Novavax.

A Organização Mundial da Saúde atualizou, na terça-feira (15), as recomendações para a vacinação das mulheres gestantes contra a COVID-19. A importância da imunização já é comprovada cientificamente, considerando que as gestantes fazem parte de um grupo vulnerável e estão mais suscetíveis ao desenvolvimento grave da doença  — e, consequentemente, são mais expostas à internação e seus bebês podem demandar por cuidados prolongados.

Segundo o órgão, mulheres nessa condição, acima de 35 anos, que vivem com doenças como diabetes, hipertensão e outros problemas de saúde estão ainda mais propensas a desenvolver formas severas da COVID-19.

Por isso, vale lembrar que as vacinas são seguras e extremamente necessárias Tanto que, na atualização da OMS, a agência da ONU confirmou a lista dos imunizantes recomendados: Pfizer,Moderna; AstraZeneca;Jansen; Sinopharm; Sinovac-Coronavac; Bharat Biotech e  Novavax. É comprovado que esses imunizantes não causam infecções nem nas mães, nem nas crianças. Inclusive, a vacina também é recomendada para as mulheres que estão planejando uma gravidez.

Leia tambémGestantes são mais impactadas emocionalmente pela pandemia, afirmam pesquisas

Vacina contra a COVID-19 em gestantes brasileiras: avanços e urgências

Desde o início da pandemia, a taxa de mortalidade entre as gestantes e puérperas é alarmante. Especificamente no Brasil, a recomendação da vacina foi aprovada apenas em julho de 2021 pelo Ministério da Saúde (MS). 

Apesar dos avanços na vacinação (estima-se que 1 milhão de brasileiras receberam a vacina durante a gravidez até agora), um  Boletim do Observatório COVID-19, da Fiocruz, divulgado em janeiro de 2022 destaca que a cobertura da vacinação desse grupo ainda é insuficiente e isso tem conexão com as múltiplas Fake News e desinformações propagadas nas redes sociais sobre o assunto.

Saiba mais: As mortes por COVID-19 entre os vacinados e a comunicação falaciosa

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a COVID-19 é uma das principais causas de mortalidade materna atualmente. Além do Brasil, em 2021, as taxas foram muito críticas no México e na Colômbia. Cerca de 2,6 mil mulheres grávidas morreram devido às complicações geradas pelo vírus e mais de 270 mil contraíram a doença nas Américas.

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Referências

ONU News. OMS reforça que grávidas devem receber vacina contra a COVID-19. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2022/02/1779802. Acesso em 16 de fevereiro de 2022.

Fiocruz. Boletim Observatório COVID-19 - Semanas Epidemiológicas 1 e 2 janeiro de 2022. Disponível em:https://agencia.fiocruz.br/sites/agencia.fiocruz.br/files/u34/boletim_covid_semana_2022-01-19_s_compressed.pdf. Acesso em 16 de fevereiro de 2022.

OPAS. Diretora da Opas pede que países priorizem mulheres grávidas e lactantes na vacinação contra a COVID-19.Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/8-9-2021-diretora-da-opas-pede-que-paises-priorizem-mulheres-gravidas-e-lactantes-na . Acesso em 16 de fevereiro de 2022.

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