Práticas de medicamentos inseguras e erros de medicação são umas das principais causas de lesões e danos evitáveis nos sistemas de saúde em todo o mundo. Globalmente, o custo associado aos erros de medicação foi estimado em US$ 42 bilhões por ano.
Os erros podem ocorrer em diferentes estágios do processo de uso da medicação, normalmente quando há fraqueza no sistema de prescrição. Fadiga do trabalhador, condições ambientais precárias ou escassez de pessoal afetam as práticas de prescrição, transcrição, dispensação, administração e monitoramento, o que pode resultar em danos severos, deficiência e até mesmo em morte.
Foram desenvolvidas várias intervenções para abordar a frequência e o impacto dos erros de medicação, mas a implementação é variada. É necessária uma ampla mobilização de partes interessadas que apoiem ações sustentadas. Em resposta a isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou a Medication Without Harm como o tema do terceiro Desafio Global para a Segurança do Paciente.
Medicamentos sem danos: o terceiro desafio global da OMS para a segurança do paciente irá propor soluções para enfrentar obstáculos e garantir a segurança das práticas de medicação. O objetivo da OMS é conseguir o engajamento generalizado e o compromisso dos Estados membros e dos organismos profissionais em todo o mundo de reduzir o dano associado à medicação.
O tema Medication Without Harm visa reduzir os danos graves causados pela medicação evitável em 50% globalmente nos próximos 5 anos e foi formalmente lançado na Global Ministerial Patient Safety Summit em Bonn, na Alemanha, em 29 de março de 2017.
O desafio é coordenado pela unidade OMS de Segurança e Qualidade da Saúde, do Departamento de Assistência e Segurança, em colaboração com o Departamento de Medicamentos Essenciais e Produtos de Saúde da OMS.
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