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Artigo fala da importância do investimento na saúde global da mulher

Artigo fala da importância do investimento na saúde global da mulher
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fev. 28 - 3 min de leitura
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Editorial publicado na revista Women & Health, intitulado “Four billion reasons to include women`s health in the research agenda” (Quatro bilhões de razões para incluir a saúde das mulheres na agenda de pesquisa), assinado pela ginecologista e obstetra brasileira Marcia Mendonça Carneiro, trata da necessidade e importância de maior investimento e foco no gênero feminino em estudos científicos da área da saúde. O texto defende que a saúde da mulher deve ser priorizada de forma total, levando-se em consideração todos os aspectos físicos e também aspectos mentais e sociais.

Segundo o texto, no mundo, atualmente, existem cerca de 8 bilhões de pessoas. Em diversas áreas, é possível observar uma redução da taxa de crescimento populacional, bem como das taxas de fertilidade. Isso vem acontecendo por que as mulheres buscam mais educação e possuem um plano reprodutivo, desacelerando o crescimento populacional e impactando a economia e a sociedade como um todo. Assim, elas desempenham papel importante para o crescimento econômico. Porém, ainda são negligenciadas nas áreas de ciência e pesquisa.

Marcia afirma que o gênero do paciente é um fator que deve ser levado em consideração quando se fala de cuidado em saúde, sendo necessários estudos que consideram as diferenças entre homens e mulheres e maior investimento em pesquisas de doenças que acometem em grande quantidade o público feminino.

O editorial cita um relatório da organização sem fins lucrativos Women`s Health Access Matters (WHAM) - intitulado “The Case to Fund Women`s Health Research: An Economic and Societal Impact Analysis” (O caso para financiar a pesquisa em saúde da mulher: uma análise de impacto econômico e social), - que estima que haveria um retorno financeiro de US$ 13 bilhões à economia mundial se US$ 300 milhões fossem investidos apenas no estudo de Alzheimer, doenças autoimunes e doenças coronarianas que afetam mulheres.  

“Tragicamente, os investimentos na saúde da mulher permanecem baixos, compreendendo menos de 2% dos atuais projetos biofarmacêuticos (Mckinsey 2023). Condições como endometriose, sangramento uterino anormal ou menopausa recebem pouca atenção, apesar do enorme efeito negativo que podem ter na vida das mulheres. O conceito de saúde da mulher deve abranger não apenas o sexo e a saúde reprodutiva, mas também espectros mais amplos que incluam a saúde mental, materna e menstrual, bem como a prevenção do câncer e das DCNT (Doenças Crônicas não Transmissíveis)...cuidar da mulher é um passo fundamental para a construção da igualdade social e do bem-estar para todos”, diz a ginecologista.

Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.

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