Um exame de sangue, desenvolvido por integrantes da Escola
de Medicina da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, avalia biomarcadores de RNA que podem ajudar a determinar se uma pessoa tem risco de desenvolver
ansiedade grave, a gravidade da ansiedade atual e quais terapias seriam mais
eficazes para tratamento individualizado. O trabalho foi publicado na Molecular Psychiatry.
Com base nos biomarcadores e na identificação do estado
atual de ansiedade, os pesquisadores conseguiram prescrever medicamentos e
nutracêuticos de acordo com a biologia de cada pessoa participante do trabalho,
tornando o tratamento personalizado.
Além disso, puderam avaliar o risco de desenvolvimento de níveis
mais elevados de ansiedade no futuro, assim como alterações hormonais que podem
afetar a saúde mental. Isto permite a adoção de medidas preventivas, evitando,
por exemplo, que a pessoa venha a sofrer um ataque de pânico ou necessitar de
hospitalização psiquiátrica.
Os desenvolvedores do teste acreditam que, futuramente, o
mesmo também possa ser usado para o desenvolvimento de novos tratamentos para
ansiedade feitos com base em biomarcadores individuais.
Referência:
K. Roseberry et al, Towards precision medicine for anxiety disorders: objective assessment, risk prediction, pharmacogenomics, and repurposed drugs, Molecular Psychiatry (2023). DOI: 10.1038/s41380-023-01998-0
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