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Mais de meio bilhão de pessoas são empurradas para a extrema pobreza devido custos com a saúde, afirma a OMS

Mais de meio bilhão de pessoas são empurradas para a extrema pobreza devido custos com a saúde, afirma a OMS
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dez. 15 - 3 min de leitura
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Novos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Banco Mundial demonstram que a pandemia da COVID-19 provavelmente retardará duas décadas de progresso global em direção à cobertura universal de saúde. As organizações também revelaram outro dado muito preocupante:

mais de meio bilhão de pessoas estão sendo empurradas para a extrema pobreza porque têm que pagar pelos serviços de saúde do próprio bolso.

A pandemia interrompeu os serviços de saúde e os pressionou além de seus limites, enquanto eles lutavam para lidar com o impacto devastador da COVID-19. Como resultado, por exemplo, a cobertura de vacinação caiu pela primeira vez em dez anos e as mortes por tuberculose e malária aumentaram.

Antes mesmo do advento da pandemia, meio bilhão de pessoas já estavam sendo pressionadas de encontro à linha de extrema pobreza, a pandemia só acelerou o processo e colocou mais famílias e pessoas em risco, segundo as entidades.

Não há tempo a perder. Todos os governos devem retomar e acelerar imediatamente os esforços para garantir que todos os seus cidadãos tenham acesso aos serviços de saúde sem medo das consequências financeiras. Isso significa fortalecer os gastos públicos com saúde e apoio social, e aumentar seu foco nos sistemas de atenção primária à saúde que podem fornecer cuidados essenciais perto de casa.  Apontou o Diretor-Geral da OMS.

Antes da pandemia (2019) a OMS estima que 68% da população mundial estava coberta por serviços essenciais de saúde, como o cuidado pré e pós-natal; programas de imunização; tratamento para doenças como HIV, tuberculose e malária; e serviços para diagnosticar e tratar doenças não transmissíveis como câncer, cardiopatias e diabetes.

Além da priorização de serviços de saúde para populações mais vulneráveis socioeconomicamente através de gastos públicos direcionados e políticas que protejam os indivíduos de dificuldades financeiras, também será crucial melhorar a coleta, oportunidade e desagregação de dados sobre acesso e cobertura de serviço.

Somente quando os países tiverem uma imagem precisa do desempenho de seu sistema de saúde, eles poderão direcionar ações para melhorar a maneira como atende às necessidades de todas as pessoas. Incluindo os mais pobres.

Esses dados oferecem um alerta para todos os países: devemos nos esforçar para nos reconstruir melhores a partir da COVID-19 e manter as populações seguras, saudáveis e financeiramente protegidas.

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Referências

1. World Health Organization: WHO. More than half a billion people pushed or pushed further into extreme poverty due to health care costs [Internet]. Who.int. World Health Organization: WHO; 2021 [cited 2021 Dec 13]. Available from: https://www.who.int/news/item/12-12-2021-more-than-half-a-billion-people-pushed-or-pushed-further-into-extreme-poverty-due-to-health-care-costs ‌ ‌

Conteúdo traduzido e adaptado por Diego Arthur Castro Cabral


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