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A Psiquiatria como especialidade médica

A Psiquiatria como especialidade médica
Eduardo Alcantara
abr. 2 - 3 min de leitura
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O que é Psiquiatria? O que faz o Psiquiatra? Psiquiatra é médico? 

Essas e outras dúvidas ainda permeiam nosso meio atualmente. Esse breve artigo é para informação do público em geral e seu objetivo é tentar sanar algumas dúvidas comuns. Vamos lá!

Psiquiatria é uma área milenar com registros que datam de antes de Cristo! Falar da história da psiquiatria é quase escrever um livro de tamanha riqueza de fatos, curiosidades e reviravoltas! A história da psiquiatria acompanhou e acompanha a história do próprio homem. No mundo moderno, psiquiatria é uma especialidade médica. Portanto os psiquiatras são médicos psiquiatras, ou seja, médicos que fizeram 6 anos de medicina, se formaram, registraram-se no conselho regional de medicina de seu estado e, após isso, foram aprovados em concurso para residência médica em psiquiatria. Passaram 3 anos em um intenso treinamento na área para  serem de fato especialistas. Existe também alguns médicos que chegaram ao título por meio da aprovação na prova de título da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). A ABP é uma entidade sem fins lucrativos, representativa dos psiquiatras no país que atualmente reúne 5.500 associados. Para prestar essa prova alguns colegas fizeram especialização em psiquiatria, residência médica e/ou preencheram os pré-requisitos criteriosos da associação e, caso aprovado, recebem o título de Psiquiatra.

Não é fácil tornar-se especialista! São pelo menos 9 anos de estudos. No Brasil, vale lembrar que em todas as especialidades exigem os 6 anos de medicina para depois fazer a residência médica, que geralmente varia de 2 a 6 anos de duração – na psiquiatria são 3. 

Mas o que faz o psiquiatra? O médico psiquiatra é aquele profissional que vai atuar no diagnóstico, tratamento, reabilitação e prevenção de diferentes sofrimentos mentais, sejam eles transtornos mentais, ou não.

O psiquiatra tem como objetivo o alívio dos sofrimentos mentais e, para isso, deve sempre ser feito uma completa avaliação do paciente com muita empatia e atenção, seja com uma longa anamnese para entender o que realmente está acontecendo e conhecer aquele indivíduo e seu mundo intrapsíquico – tarefa que exige técnica e anos de treinamento do profissional em sua anamnese – ou, sempre que necessário, com uso de exames complementares. Isso se dá porque existem muitas doenças clínicas que causam sintomas comportamentais e que não necessariamente são transtornos psiquiátricos, por isso sempre devemos afastar diagnósticos de outras doenças clínicas, por exemplo sintomas depressivos e hipotireoidismo. 

Vale sempre lembrar que, assim como em toda área da medicina feita com dedicação, empatia e amor a profissão, a psiquiatria lida a todo instante com questões delicadas do ser humano, como o suicídio. O médico especialista na área deve ter, além da grande dedicação e senso clínico, um senso de empatia para encarar o dia a dia da especialidade. 

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