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Ômicron BQ.1 é registrada no Rio de Janeiro. Subvariante pode ser responsável pelo aumento de casos de Covid-19

Ômicron BQ.1 é registrada no Rio de Janeiro. Subvariante pode ser responsável pelo aumento de casos de Covid-19
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nov. 7 - 4 min de leitura
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Circulação local da subvariante Ômicron BQ.1 do novo coronavírus, causador da Covid-19, foi identificada, no final da última semana, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a confirmação ocorreu por meio de sequenciamento genético feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Segundo o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, a subvariante pode estar relacionada com o aumento no número de casos verificada nas últimas semanas na cidade. A recomendação à população é que quem não tomou dose de reforço da vacina contra a Covid-19 procure o quanto antes uma unidade de saúde para fazê-lo. O reforço da imunização é capaz de proteger contra internação e óbito.

“Essa subvariante pode sim estar provocando um aumento de número de casos nesse momento. É uma subvariante que não tem nenhum sinal de maior gravidade do que outras subvariantes, mas merece toda atenção para aquela população que ainda não se vacinou.”.

No município, 25% da população adulta não recebeu a primeira dose de reforço da vacina contra a Covid-19. A segunda dose foi aplicada em 34,7% dos maiores de 18 anos.

Testagem

A Secretaria de Estado de Saúde informou que enviou ofício aos 92 municípios do Estado recomendando a ampliação da testagem para Covid-19, devido ao aumento na taxa de positividade para a doença.

“Uma análise dos últimos 15 dias realizada pela vigilância estadual apontou que a taxa de positividade dos testes de RT-PCR e antígeno para Covid-19 tiveram aumento. A taxa de RT-PCR passou de 3% para 7% e a de antígeno, de 5% para 16%”.

O secretário de estado de Saúde, Alexandre Chieppe, alerta que o aumento de casos é verificado em diversos países. “Estamos observando em diversos países do mundo um aumento na transmissão de coronavírus relacionado ainda à variante Ômicron, que é a prevalente também no estado do Rio de Janeiro. Neste momento, a transmissão ainda é baixa no estado, mas temos acompanhado o cenário em outros estados, como São Paulo, e temos um plano de contingência, que será colocado em prática se necessário”.

De acordo com a secretaria, no momento não se verifica a prevalência do Sars-CoV-2 entre as doenças respiratórias no Estado. “O levantamento mostrou ainda que, embora a taxa de positividade para Covid-19 tenha aumentado, os vírus respiratórios com maior circulação foram o rinovírus, com 21% de prevalência, e o adenovírus, com 17%. O vírus SARS-CoV-2 aparece em 4% das amostras testadas”.

Com informações de Agência Brasil.

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