O câncer de mama é o que mais causa mortes de mulheres no Brasil. Ele é um dos tipos de tumores mais comuns, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é de que seja identificada a ocorrência de 66 mil novos casos da doença no país em 2022.
Ao contrário do que muita gente acredita, o câncer de mama também pode atingir homens. Porém, pacientes do sexo masculino representam apenas 1% dos casos.
Diversos fatores podem estar relacionados ao câncer de mama, como: comportamentais/ambientais; obesidade e sobrepeso; sedentarismo; consumo de bebida alcoólica; e exposição frequente a radiações ionizantes (raios X, mamografia e tomografia).
Alguns fatores são relacionados à história reprodutiva/hormonais: primeira menstruação (menarca) antes dos 12 anos; menopausa tardia (após os 55 anos); não ter tido filhos; primeira gravidez após os 30 anos; não ter amamentado; ter feito uso de contraceptivos orais (pílula anticoncepcional) por um longo tempo; ter feito reposição hormonal pós-menopausa (principalmente por mais de cinco anos).
Outros, são hereditários/genéticos, como história familiar de câncer de ovário, câncer de mama em homens e câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos. A mulher que possui alterações genéticas herdadas na família também tem risco elevado de câncer de mama. De 5 a 10% dos casos estão relacionados a fatores hereditários e/ou genéticos.
O sintoma mais comum do câncer de mama é o caroço (nódulo) no seio, que pode ser acompanhado ou não de dor. Ele está presente em mais de 90% dos casos da doença.
Outros sintomas são pele da mama avermelhada, retraída ou com aspecto de casca de laranja; pequenos caroços embaixo do braço ou no pescoço; alterações no bico do peito (mamilo); e saída espontânea de líquido de um dos mamilos.
As alterações suspeitas de câncer de mama devem ser sempre investigadas para o esclarecimento diagnóstico. Em mulheres mais jovens, qualquer caroço persistente por mais de um ciclo menstrual deve ser investigado por um profissional. No caso das mulheres com mais de 50 anos, todo caroço na mama deve ser investigado.
Alguns comportamentos podem reduzir o risco de desenvolvimento do câncer de mama. Entre eles, manter o peso corporal saudável; ser fisicamente ativo; e evitar o consumo de bebidas alcoólicas. O aleitamento materno também é um fator de proteção.
Toda mulher com 40 anos de idade ou mais deve procurar uma Unidade Básica de Saúde para realizar o exame clínico das mamas anualmente. As mulheres entre 50 e 69 anos devem realizar uma mamografia a cada dois anos.
Fonte: Ministério da Saúde.
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