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SBU realiza campanha para que meninos adolescentes visitem o urologista e façam exames preventivos

SBU realiza campanha para que meninos adolescentes visitem o urologista e façam exames preventivos
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set. 9 - 3 min de leitura
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A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) realiza a quinta edição da campanha #VemProUro, que enfatiza a importância de o menino ir ao médico na adolescência. Ela aborda a relevância dos cuidados com a saúde genital e reprodutora e visa principalmente os pais, para que eles tenham consciência da necessidade de levar não só as filhas, mas também os filhos, a um atendimento médico preventivo. A campanha se engaja ainda na luta contra os cânceres provocados pelo HPV, incentivando os responsáveis a levarem seus filhos adolescentes para serem vacinados.

Uma pesquisa inédita feita pela SBU, com dados do Sistema de Informação Ambulatorial do Ministério da Saúde, revela que o número de consultas de meninos adolescentes (entre 12 e 18 anos de idade) ao urologista é dezoito vezes menor que o de atendimentos de ginecologistas a meninas da mesma faixa etária.

Em 2021, foram registrados 189.943 atendimentos femininos por ginecologistas na faixa etária citada, contra 10.673 atendimentos masculinos por urologistas. Em 2020, foram 165.925 atendimentos de meninas por ginecologistas contra apenas 7.358 atendimentos de meninos por urologistas.

Ampliando o levantamento para a busca por atendimento médico, as meninas entre os 12 e os 19 anos vão quase duas vezes e meia a mais ao médico que os meninos da mesma idade. Números de 2020 do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) do Ministério da Saúde revelam que o acesso das meninas entre 12 e 19 anos ao SUS foi quase 2,5 vezes maior que o dos meninos: 10.096.778 de meninas, contra 4.066.710 de meninos.

Porém, independentemente da faixa etária, é sabido que o homem procura menos o médico para consultas de rotina, o que faz com que ele tenha uma expectativa de vida de menor. Segundo o presidente da SBU, Alfredo Canalini, para resolver a questão é preciso que haja uma mudança de comportamento social.  Sem o hábito de ir ao urologista quando jovens, os pais acabam não levando seus filhos homens para exames de rotina. “Investimento em saúde não é tratar mais doença, mas evitar mais doenças. Tratar da saúde de uma pessoa não é só curar essa pessoa quando ela está doente, mas é também prevenir que a doença ocorra”, afirma. 

De acordo com Canalini, para cada R$ 1,00 gasto em medicina preventiva, economiza-se R$ 5,00 em tratamento de doenças avançadas.

Com informações de Agência Brasil. 

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