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Uso de maconha, metanfetamina, cocaína e opiáceos associado a casos de fibrilação atrial

Uso de maconha, metanfetamina, cocaína e opiáceos associado a casos de fibrilação atrial
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out. 19 - 2 min de leitura
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O uso de drogas como maconha, metanfetamina, cocaína e opiáceos está ligado a maiores riscos de desenvolvimento de fibrilação atrial(FA), distúrbio do ritmo cardíaco potencialmente mortal.

A constatação faz parte de um estudo realizado por pesquisadores da UC San Francisco, que analisou dados referentes a internações hospitalares, atendimentos de emergência e procedimentos médicos na Califórnia entre os anos de 2005 e 2015. Entre os pacientes nos bancos de dados examinados, 132.834 usavam cannabis, 98.271 metanfetamina, 48.700 cocaína e 10.032 opiáceos.

Segundo os pesquisadores, o uso de metanfetaminas aumenta o risco de FA em 86%.

A cocaína foi associada a um aumento de 61% no risco. Os opiáceos, a 74%. Já em relação à maconha, foi constatado um risco um pouco inferior: 35%. Porém, a droga também foi associada como um fator de risco para dislipidemia, diabetes mellitus e doença renal crônica.

 

 

A FA é um ritmo de bombeamento anormal e desordenado decorrente de distúrbios elétricos nos átrios. Em casos graves de bombeamento atrial defeituoso, coágulos podem se formar nos átrios e, em seguida, romper na corrente sanguínea e causar derrames mortais. O problema é bastante relacionado a casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Referência:

Anthony L Lin et al, Cannabis, cocaine, methamphetamine, and opiates increase the risk of incident atrial fibrillation, European Heart Journal (2022). DOI: 10.1093/eurheartj/ehac558

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