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Gestão da Qualidade em Saúde: 6 Metas Internacionais de Segurança do Paciente #6

Gestão da Qualidade em Saúde: 6 Metas Internacionais de Segurança do Paciente #6
Lilian Galligani
nov. 8 - 3 min de leitura
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Olá, sou Lilian  Galligani, Analista em Processos e Projetos, e quero compartilhar, aqui na Academia Médica, um pouco sobre meu trabalho na série Gestão da Qualidade em Saúde. Seja bem-vindo e fique à vontade para deixar sugestões, perguntas, críticas e elogios nos comentários.

Desde a minha primeira publicação dessa série venho destacando o relatório do Institute of Medicine dos Estados Unidos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou em 2004 a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente (World Alliance for Patient Safety ) e, posteriormente, estabeleceu as suas seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente. Em 2005, a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, identificou seis áreas de atuação, entre elas, o desenvolvimento de "Soluções para a Segurança do Paciente” que foram as situações em que se achou os maiores pontos críticos na assistência. Que são:

Meta 1 - Identificar os pacientes corretamente.

Falhas no processo de identificação dos pacientes podem causar erros graves como a administração de medicamentos e cirurgias em "pacientes errados”.

Meta 2 - Melhorar a efetividade da comunicação entre profissionais da assistência.

Erros de comunicação entre os profissionais da assistência podem causar danos aos pacientes.

Meta 3 - Melhorar a segurança de medicações, com foco nas de alta vigilância (high-alert medications).

A preocupação não se concentra somente em medicamentos como psicotrópicos ou quimioterápicos; soluções de eletrólitos em altas concentrações para uso endovenoso são potencialmente perigosas.

Meta 4 - Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto.

Cirurgias ou procedimentos invasivos em locais ou membros errados são erros totalmente preveníveis decorrentes de falhas na comunicação e na informação.

Meta 5 - Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde.

A OMS estima que, entre 5% e 10% dos pacientes admitidos em hospitais, adquirem uma ou mais infecções. A higiene das mãos, de acordo com as diretrizes atuais da OMS ou do Center for Disease Control, é uma medida primária preventiva.

Meta 6 - Reduzir o risco de lesões aos pacientes, decorrentes de quedas.


Ao implantar o Núcleo de Segurança do Paciente, acredito ser bem interessante que se comece com essa capacitação a nível institucional. 

Fique tranquilo, iremos analisar uma a uma nas próximas publicações na próxima temporada.

Enquanto isso, fique a vontade para ler os artigos anteriores


Referências: 

PROQUALIS, "Cartilha sobre segurança do paciente", acesso em 19/10/2021.

Oncoguia, "Conheça a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente" , acesso em 19/10/2021.

 


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