O fim da pandemia de Covid-19 está próximo, segundo declaração dada esta semana pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Segundo ele, o mundo nunca esteve em melhor posição para encerrar a pandemia, sendo que o número de casos reportados e mortes pela doença têm diminuído drasticamente em diversos países.
Porém, apesar do cenário e das perspectivas positivas, Tedros afirmou que, mais do que nunca, os trabalhos de prevenção da Covid-19 não devem ser deixados de lado. “Já conseguimos ver a linha de chegada. Estamos em posição de vencer. Mas agora é o pior momento para se parar de correr. É o momento de correr mais rápido, de garantir que cruzaremos a linha de chegada e colheremos os frutos de todo o nosso trabalho árduo”, declarou.
Ele destacou a importância da vacinação, inclusive para evitar o surgimento de novas variantes do vírus Sars-cov-2. A manutenção da taxa de imunização de 70% das populações foi apontada como essencial, assim como investimentos na imunização de 100% dos integrantes de grupos de risco e trabalhadores da área da saúde.
Brasil
Na última quinta-feira (15), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), através de seu boletim Infogripe, indicou redução no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil nas tendências de longo e curto prazo.
Conforme prognóstico, em setembro o país pode alcançar um patamar inferior ao observado no último mês de abril, até então o mais baixo observado desde o começo da pandemia.
Porém, integrantes da Fundação estão preocupados que o final do ano e o início de 2023 possam não ser tão tranquilos quanto o esperado. Isto por que, nas viradas de 2020 para 2021 e de 2021 para 2022, devido principalmente a festas de confraternizações, foi observado aumento considerável no número de casos do problema.
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