Pesquisadores do Smart-Aging Research Center (IDAC) da Tohoku University, localizada no Japão, publicaram suas descobertas frente ao uso de realidade virtual imersiva para a prática de exercícios físicos no International Journal of Environmental Research and Public Health.
Os pesquisadores exploraram o efeito uso dessa tecnologia com gráficos em primeira pessoa sobre o estresse. Os pacientes analisados na pesquisa eram jovens saudáveis, que permaneceram sentados e parados durante o treino virtual de academia, enquanto o avatar corria a 6,4 km/h durante 30 minutos.
Para avaliar a resposta ao estresse psicossocial, os pesquisadores mediram a alfa-amilase salivar antes e depois do treinamento virtual. A alfa-amilase é um biomarcador crucial que indica os níveis de estresse neuroendócrino. Além disso, os estudiosos distribuíram um questionário subjetivo a fim de mensurar os níveis de ansiedade entre os jovens antes e após a atividade.
Como resultado, os pesquisadores apresentaram que houve uma diminuição da resposta ao estresse psicossocial e níveis mais baixos de ansiedade após o treinamento virtual, comparável ao que ocorre após o exercício real, comprovando que a prática de exercício sob o uso de realidade virtual também produz respostas neuroendócrinas eficazes.
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Referência
Dalila Burin et al, Neuroendocrine Response and State Anxiety Due to Psychosocial Stress Decrease after a Training with Subject's Own (but Not Another) Virtual Body: An RCT Study, International Journal of Environmental Research and Public Health (2022). DOI: 10.3390/ijerph19106340