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Programa de fertilidade com suporte de telemedicina reduz tempo de espera por tratamento

Programa de fertilidade com suporte de telemedicina reduz tempo de espera por tratamento
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out. 10 - 2 min de leitura
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A implementação de um programa de fertilidade com suporte de telemedicina reduziu pela metade o tempo entre o momento em que pacientes procuraram ajuda médica e receberam o primeiro tratamento. A iniciativa teria adiantado o caminho da paternidade em cerca de um mês e meio.

O trabalho foi realizado por pesquisadores da Perelman School of Medicine, da Universidade da Pensilvânia, com resultado publicado no New England Journal of Medicine - Catalyst Innovations in Care Delivery.

O programa, além de reduzir o tempo médio para novas pacientes receberem seu primeiro tratamento (de 97 para 41 dias), também permitiu que mais mulheres tivessem acesso a tratamentos, melhorando em 24% o padrão de atendimento no ano em que foi implementado.

A prática agilizou o atendimento através de sessões de telemedicina para consultas iniciais, diminuindo o tempo médio de espera pelas mesmas de semanas para apenas quatro dias. Além disso, propiciou aos pacientes a oportunidade de receber mensagens de texto de inteligência artificial, facilitando o contato com clínicas e médicos e a tomada de decisões, permitindo que o tratamento iniciasse o quanto antes.

Por fim, o uso da telemedicina também reduziu o número de "não comparecimentos" às consultas de 40% para 20%.

Referência:

Suneeta Senapati et al, The Fast Track to Fertility Program: Rapid Cycle Innovation to Redesign Fertility Care, NEJM Catalyst (2022). DOI: 10.1056/CAT.22.0065

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