Uma mulher de 72 anos morreu vítima da variante BQ.1.1 da
ômicron, causadora da Covid-19. Com diversas comorbidades, ela ficou internada no
Hospital São Paulo, de 10 a 17 de outubro, data em que foi a óbito.
A morte foi confirmada na rede do Centro de Informações
Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) e divulgada pela Secretaria
Municipal de Saúde de São Paulo.
A BQ.1.1 e a BQ.1 estão sendo associadas a um aumento do
número de casos de Covid-19 m diversas partes do mundo, ao longo das últimas
semanas. O monitoramento das mesmas tem sido recomendado globalmente. Porém, até então, não estão sendo verificados
aumentos nos números de internações e mortes, o que indica que as vacinas e
doses de reforço disponibilizadas estão sendo eficientes.
BA.5.3.1
Apesar da grande preocupação com as variantes acima citadas,
elas não são as únicas em circulação. No Amazonas, foi identificada a subvariante
BA.5.3.1, outra mutação genética do SARS-CoV-2.
Segundo o virologista Felipe Naveca - coordenador do Núcleo
de Vigilância de Vírus Emergentes, Reemergentes ou Negligenciados do Instituto
Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) - a BA.5.3.1 mostrou predomínio de 94% no Estado,
enquanto só um caso da BQ.1 foi encontrado.
Durante a primeira quinzena de outubro, o Amazonas
registrava uma média de cerca de 30 novos casos diários de Covid-19. Na
quinzena seguinte, foi verificado crescimento de mais de seis vezes, chegando
perto de duzentos casos diários. Em 7 de novembro, último dia disponível no
painel de dados da Fiocruz, foram 144 infecções diárias na média móvel.
Com informações de Agência Brasil.
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