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TDAH: Considerações sobre o tratamento com Viloxazine e Atomoxetina

TDAH: Considerações sobre o tratamento com Viloxazine e Atomoxetina
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jul. 21 - 2 min de leitura
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Diferentes abordagens para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) estão sendo examinadas. Uma delas envolve o uso de viloxazine de liberação prolongada, cuja aplicação em pacientes adultos e infantis mostrou-se promissora, com uma melhora significativa nos sintomas do TDAH quando comparado ao uso da atomoxetina, uma opção terapêutica convencional.

Uma pesquisa analisou pacientes que começaram o tratamento com atomoxetina e, após um intervalo específico, passaram a utilizar viloxazine. Ao avaliar os sintomas de TDAH antes e depois de cada abordagem terapêutica, observou-se que o viloxazine produziu aprimoramentos notáveis na maioria dos participantes. Importante destacar que o viloxazine mostrou ação mais rápida em comparação à atomoxetina, o que é relevante, principalmente à luz das recentes advertências da FDA sobre os riscos relacionados ao uso excessivo de estimulantes.

O viloxazine, é um inibidor seletivo de norepinefrina, usado há cerca de 30 anos na Europa como antidepressivo. Depois de ser reformulado para liberação prolongada, foi aprovado pela FDA para tratar TDAH em pacientes pediátricos e adultos. Em contraste com a atomoxetina, uma alternativa não estimulante conhecida por sua eficácia moderada e necessidade de ajuste frequente de dosagem, o viloxazine foi associado a um aumento nos níveis de 5-hidroxitriptamina, norepinefrina e dopamina no córtex pré-frontal in vivo. Esses achados sinalizam para um potencial avanço no campo do tratamento do TDAH, apontando o viloxazine como uma alternativa não estimulante que pode trazer benefícios para o tratamento desta condição.

Em conclusão, o viloxazine pode se mostrar uma alternativa importante e eficaz no tratamento do TDAH. Esse dado é relevante ao considerar seu mecanismo de ação e a rapidez de efeito em comparação com a atomoxetina. Diante das recentes advertências sobre o uso excessivo de estimulantes, é imperativo encontrar soluções terapêuticas que equilibrem eficácia e segurança. Por isso, a necessidade de monitorar continuamente os avanços e pesquisas nesse campo, que têm o potencial de aprimorar significativamente o manejo do TDAH em pacientes de todas as idades.


Leia também: 


Fonte: 

 Nonstimulants: A Better Option for ADHD? - Medscape - Jul 21, 2023.


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