A lesão renal aguda é uma complicação comum e grave no campo da nefrologia e associa-se com vários resultados adversos, incluindo a necessidade de terapia de substituição renal, aumentando o tempo de internação, os custos do cuidado, doença renal crônica e até a morte.
Você deve estar pensando:🤔
Mas não existe tratamento eficaz para a lesão renal aguda?
Segundo o artigo publicado na revista Renal Failure, existe falta de tratamentos e cuidados específicos para lesão renal aguda. Nesse caso, a prevenção toma o papel mais importante e baseia-se na tentativa de mapear quem são as pessoas propensas a desenvolver lesão renal aguda assim que são admitidos na UTI.
E como realizar essa avaliação?
A predição de risco pode ser feita por ferramentas e modelos desenvolvidas para tal propósito, as quais buscam analisar marcadores funcionais, de dano, escores, ritmo filtração glomerular, filtração glomerular em tempo real, e índice da angina renal, todas essas são ferramentas à disposição do clínico a fim de realizar o manejo de pacientes com lesão renal aguda.
Então por que a preocupação?
Apesar do avanço e dos modelos de predição de riscos e resultados, a maioria desses métodos não são utilizados no caso da lesão renal aguda a fim de analisar a severidade de tal, a evolução e o momento ótimo para começar a terapia de substituição renal.
Os clínicos, desde que os diuréticos de alça foram inventados, têm utilizado para realizar a prova de função tubular. A partir disso, portanto, a furosemida tem sido empregada nesse contexto para analisar a progressão da lesão renal aguda.
Visto todo o cenário, é justificável a preocupação dessa revisão abordada aqui, a qual tem por objetivo analisar como os diuréticos a partir da sua farmacocinética e farmacodinâmica agem no no rim com lesão renal aguda a fim de encontrar uma melhor forma de utilizá-los a fim de estratificar o risco de pacientes com lesão renal aguda.
Conclusão
Por fim, a revisão sistemática traz o quão bom são os diuréticos a fim de analisar a progressão de lesão renal aguda, comparando com estudos realizados com biomarcadores, no início e cessação da terapia de substituição renal, fechando com um panorama geral em relação a isso nos dias de hoje e o que se espera desses testes daqui para frente.
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Escrito por Yan Kubiak Canquerino - Colaborador da Academia Médica
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Referência:
Full article: The furosemide stress test: current use and future potential (tandfonline.com). Acesso em 29/06/2021.