Enfermeiros do Reino Unido realizam, nesta quinta-feira
(15), uma paralisação que vem sendo apontada como “sem precedentes” pela
imprensa internacional. Em busca de melhores salários e condições de trabalho, cerca
de 100 mil membros do Royal College of
Nursing (RCN) na Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte aderiram a
uma greve de doze horas, das 8 às 20 horas, após rejeitarem uma oferta de
pagamento feita pelo governo.
O movimento seria o primeiro em 106 anos de história do
sindicato do RCN. De acordo com veículos de comunicação do Reino Unido, piquetes
foram montados em alguns dos principais hospitais estatais, como o Guy's and St Thomas NHS Foundation Trust, localizado em Londres.
Líderes sindicais deram declarações informando que os
enfermeiros, além de receberem baixos salários, estão sobrecarregados devido à
falta de pessoal na maioria das entidades hospitalares. Problemas de saúde mental devido ao estresse
também foram relatados.
Existe o risco de que a paralisação impacte a segurança dos
atendimentos aos pacientes hospitalizados. Ainda segundo o que vem sendo
noticiado na imprensa internacional, continuam trabalhando apenas enfermeiros
que atuam em setores de quimioterapia, diálise, terapia intensiva, unidades de
alta dependência e terapia intensiva neonatal e pediátrica.
Com informações de Rádio Senado, Rádio França Internacional e Medical Xpress.
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