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Grupos antiaborto tentam suspender autorização de uso do medicamento mifepristona nos EUA

Grupos antiaborto tentam suspender autorização de uso do medicamento mifepristona nos EUA
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mar. 15 - 2 min de leitura
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Uma coalizão de grupos antiaborto dos Estados Unidos está lutando na Justiça para tentar retirar do mercado nacional o medicamento mifepristona, uma pílula envolvida em 53% dos casos de interrupção de gravidez no país. Segundo reportagem sobre o assunto publicada pela Agence France-Presse, cerca de meio milhão de mulheres a utilizam anualmente em território norte-americano.

O processo é contra a Food and Drug Administration (FDA), que aprovou o medicamento há 22 anos como sendo seguro e eficaz, podendo ser utilizado até a décima semana de gestação. Os oponentes do aborto esperam anular a aprovação da droga, alegando que impactos à saúde e complicações em decorrência do uso têm sido ignoradas ao longo dos anos.

O caso deve ser julgado nesta semana em um tribunal federal em Amarillo, no Texas, por um juiz cristão considerado profundamente conservador e que já tem uma história pessoal de oposição ao aborto.

De acordo com o Guttmacher Institute, um grupo de pesquisa voltado à saúde reprodutiva, atualmente cerca de 15 estados no país têm leis que restringem o acesso ao mifepristone, exigindo que ele seja fornecido apenas sob indicação médica. Em junho de 2022, a assistência ao aborto foi interrompida em outros treze estados por decisão da Suprema Corte.

Caso a decisão judicial seja contrária ao uso do mifepristona, a tendência é que o FDA busque recorrer da mesma.

Com informações de Agence France-Presse.

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