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Trabalho acadêmico tem como tema a pressão arterial das crianças

Trabalho acadêmico tem como tema a pressão arterial das crianças
Silvana Schultze
jul. 19 - 3 min de leitura
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Keisyanne de Araujo Moura é profissional de Educação Física pela Universidade Federal do Piauí (2014); mestre em Saúde Coletiva (Medicina Preventiva) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), 2020; doutoranda em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP), ambas com financiamento FAPESP; e integrante dos grupos de pesquisa YCARE – Youth Cardiovascular Risk and Environment Research Group, FMUSP, São Paulo e DOMEN – Diseases Metabolic Exercise and Nutrition Group,UFPI. Tem experiência como pesquisadora sobre a validação em estudos multicêntricos em diferentes países, como o estudo Sul-Americano SAYCARE.

Keisyanne concedeu a seguinte declaração sobre seu trabalho acadêmico: “Sim, eu sigo pesquisando o tema do meu doutorado, que é `Prevalência e incidência de pressão arterial e suas associações com fatores ambientais e estilo de vida em crianças da América do Sul`“.

O projeto de pesquisa depende de dados de crianças de 5 a 7 anos, sendo que os mesmos são coletados na escola. Devido à pandemia, a equipe ficou sem coletar dados em 2020 e 2021, vindo a gerar uma perda de eficiência. “Contudo, mesmo assim, continuo trabalhando com o mesmo tema”, afirma Keisyanne.

“A proposta do tema estudado já veio do mestrado, no qual validei um aparelho automático oscilométrico para medição da pressão arterial em crianças e adolescentes de sete países da América do Sul”, conta Keisyanne, continuando a contar como se deu o desenrolar do tema que ela ainda hoje estuda:

“O projeto SAYCARE surgiu em 2014, no meu mestrado trabalhei no estudo piloto, no qual fiz a validação e agora no doutorado estamos com o Estudo SAYCARE coorte, de lá para cá consegui publicar artigos que puderam contribuir positivamente para o meio científico e clínico. Me proporcionou participar de congresso internacional para divulgar o que estou fazendo. A próxima etapa é a continuação da coleta de dados nas escolas em crianças”.

Como trabalha com crianças de 5 a 7 anos, não tem como ter participação voluntária, pois todos os pais ou responsáveis precisam assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para que elas participem da coleta. “Além de que, antes dessa etapa, é necessário que haja uma autorização da escola para que possamos falar com estes pais”, conclui.

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