Profissionais de enfermagem de diversas regiões do país realizam manifestações, desde a última semana, em prol do piso salarial da categoria, aprovado pelo Congresso Nacional em agosto do ano passado, mas suspenso por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), após ação ajuizada pela Confederação Nacional de Saúde, que reúne noventa sindicatos que representam hospitais, clínicas e empresas privadas do setor da saúde. .
No Rio de Janeiro, uma audiência de conciliação entre enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem e representantes de hospitais e casas de saúde terminou sem acordo na última segunda-feira (13). "Não vai ter arrego. Se você não paga o piso, você não vai ter sossego", gritavam grevistas, em manifestação na Avenida Presidente Antônio Carlos, em frente à sede do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-RJ).
Em Pernambuco, a Justiça proibiu que enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem se mantivessem em greve, alegando que o movimento gera riscos à saúde da população. Os primeiros já voltaram ao trabalho. Porém, os técnico e auxiliares decidiram manter a paralisação, tanto na rede pública quanto na rede privada.
A lei aprovada no Congresso Nacional e sancionada pela Presidência da República estabelece que os enfermeiros devem receber pelo menos R$ 4.750 por mês; os técnicos de enfermagem, no mínimo R$ 3.325; e auxiliares de enfermagem e parteiras, R$ 2.375.
Redação Academia Médica, com informações de Agência Brasil
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