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Brasil registra terceira morte por varíola dos macacos

Brasil registra terceira morte por varíola dos macacos
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out. 4 - 4 min de leitura
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Confirmada a terceira morte por varíola dos macacos (Monkeypox) no Brasil. Trata-se de um homem de 31 anos de idade, morador de Mesquita, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Ele estava internado há pouco mais de um mês na capital fluminense, primeiro no Instituto Nacional de Infectologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e depois no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, para onde foi transferido no dia 2 de setembro. 

Segundo a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), o paciente apresentava baixa imunidade e comorbidades que agravaram o quadro da doença. Ele foi tratado com o medicamento experimental tecovirimat, o que resultou em melhora parcial das lesões, mas sofreu parada respiratória e morreu no último sábado (01).

Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola dos macacos é endêmica em regiões da África e se tornou uma preocupação sanitária devido à disseminação para diversos países desde maio. A doença é causada por um poxvírus do subgrupo orthopoxvírus, assim como ocorre por outras doenças como a cowpox e a varíola humana, erradicada no Brasil em 1980 após campanhas massivas de vacinação.

A varíola dos macacos foi descrita pela primeira vez em 1958. Na época, também se observava o acometimento de macacos, que morriam. Vem daí o nome da doença. No entanto, no ciclo de transmissão, os macacos são vítimas como os humanos. Na natureza, roedores silvestres provavelmente representam o reservatório animal do vírus.

Entre pessoas, a transmissão acontece por contato direto, como beijo ou abraço, ou por feridas infecciosas, crostas ou fluidos corporais, além de secreções respiratórias. O sintoma mais característico é a formação de erupções e nódulos dolorosos na pele. Além dessas lesões, podem ocorrer febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e fraqueza.

Embora o índice de letalidade seja baixo e as defesas do próprio organismo geralmente sejam capazes de combater e eliminar o vírus, há risco de agravamento, principalmente para pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes, crianças com menos de 8 anos de idade e pacientes com leucemia, linfoma ou metástase.

Em todo o mundo, já foram reportados mais de 61 mil casos e 23 mortes pela doença. No Brasil, a primeira morte aconteceu no Rio de Janeiro, em 29 de julho, e a segunda em Minas Gerais, em 29 de agosto. Em julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a varíola dos macacos emergência de saúde pública de interesse internacional.

Com informações de Agência Brasil.

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