Chegar à terceira idade feliz e com saúde é o sonho da grande maioria das pessoas. Mas o que torna isso possível? O assunto é tratado pelo psiquiatra e psicanalista norte-americano Robert Waldinger, que participa de um longo estudo sobre desenvolvimento adulto realizado pela Universidade de Harvard. Há alguns anos, um vídeo de uma palestra ministrada pelo profissional se tornou viral e continua atraindo atenção até os dias de hoje.
No estudo de Harvard, foram analisados 724 homens da adolescência até a velhice. Ano após ano, eles tiveram seus dados sobre saúde física, satisfação com o trabalho e vida pessoal analisados. Até 2015, muitos deles se mantiveram vivos, estando na casa dos noventa anos.
Comparando um participante com outro, os pesquisadores chegaram à conclusão que o que garante uma velhice feliz e saudável não é dinheiro, fama ou quanto aquela pessoa trabalhou, mas sim os relacionamentos sociais mantidos por ela ao longo da vida e a qualidade dos mesmos.
Segundo Robert, pessoas que têm conexões com familiares, amigos e membros da comunidade são mais saudáveis e vivem mais. Ele classifica as experiências solitárias como tóxicas ao longo do tempo e diz que pessoas solitárias apresentam declínio físico de forma mais precoce a partir da meia idade.
Porém - levando-se em consideração que as pessoas podem se sentir solitárias em meio a uma multidão e até mesmo em um casamento - não é apenas o número de amigos que importa, mas sim a qualidade dos relacionamentos próximos.
De acordo com o psiquiatra, quem pode contar com o apoio de alguém aos 80 anos de idade geralmente tem suas funções cognitivas preservadas por mais tempo, o que indica que os bons relacionamentos não afetam apenas o corpo, mas também as funções do cérebro.
Para assistir ao vídeo no qual Robert Waldinger fala sobre o assunto, aperte o play logo abaixo.
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