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É possível entender a imprevisibilidade da COVID-19 no atual cenário? Saiba o que dizem os cientistas!

É possível entender a  imprevisibilidade da COVID-19 no atual cenário? Saiba o que dizem os  cientistas!
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mar. 21 - 3 min de leitura
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Com a variante ômicron, cerca de metade dos americanos elegíveis receberam doses de reforço da vacina contra o coronavírus. Mesmo assim,  80 milhões de infecções foram confirmadas ( e esse número pode ser maior já que há casos que nunca foram relatados). Neste contexto, estima-se que 73% dos americanos em fevereiro estavam imunes a ômicron, a atual variante dominante. Neste contexto,  pesquisadores americanos acreditam que pode ser que seja possível prevenir ou encurtar novas doenças em pessoas vacinadas, reduzir a quantidade de vírus circulando em geral e, provavelmente, reprimir novas ondas.

Em fevereiro, nos Estados Unidos, a COVID-19 continuava infectando mais de 130.000 americanos e matando mais de 2.000 todos os dias. Ou seja, evidências de que o vírus ainda é perigoso e que dezenas de milhões de pessoas continuam vulneráveis, mesmo após 2 anos depois da pandemia.

A antiga noção de “imunidade de rebanho”, empregada em pandemias anteriores ao coronavírus e que previa que com tal imunidade a ação do vírus diminuía, não aconteceu com o SARS-CoV 2. As novas variantes surpreenderam os cientistas diminuindo a imunidade da população e a rejeição de vacinas por alguns americanos.

Apesar dos avanços e da atenuação da ação do vírus em todo o mundo, à medida que os mandatos  flexibilizando a utilização das máscaras aumentam, os trabalhadores retornam aos escritórios e os voos lotam, os especialistas estão tentando entender se esse retorno ao normal pode durar ou se outro revés está se aproximando.

Para isso, ainda há muitas dúvidas que os cientistas estão tentando responder sobre o vírus, a vacina e como nossos corpos respondem.  Para tentar estimar a atuação do vírus na realidade atual, é necessário entender fatores como:

 • Rapidez a proteção de reforço está diminuindo contra o ômicron;

• Tempo de durabilidade da proteção contra infecções;

 • Quantidade de infecções leves que nunca foram relatas e de pessoas assintomáticas.

Para encontrar respostas, os pesquisadores analisam dados de saúde de outros países, como Grã-Bretanha, Dinamarca, África do Sul e Catar. Até o momento, cientistas da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg estimam que cerca de três em cada quatro pessoas nos Estados Unidos terão sido infectadas por ômicron até o final do surto, mas isso varia muito de acordo com o local e com os grupos de pessoas, uma vez que possuem diferentes níveis de proteção e risco.

Conclusão: estimar a proteção está longe de ser uma ciência exata. É um alvo em movimento, à medida que a imunidade diminui e novas variantes circulam. A proteção varia muito de pessoa para pessoa. E  no fim, é impossível saber com certeza quantas pessoas estão protegidas.

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Referência 

  1. MEDICAL XPRESS. Estimated 73% of US now immune to omicron: Is that enough?. Fev 2022. Disponível em https://medicalxpress.com/news/2022-02-immune-omicron.html Acesso em Mar 2022. 

 

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