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Orientação da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia sobre flexibilização do uso de máscara

Orientação da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia sobre flexibilização do uso de máscara
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mar. 15 - 3 min de leitura
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Frente ao cenário de redução do número de casos de COVID-19, diversas cidades brasileiras iniciaram o movimento de flexibilização do uso de máscaras nas últimas semanas. Considerando o impacto desta decisão para a saúde pública e particularmente para a saúde das pessoas idosas, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia publicou em seu site  recomendações importantes sobre o assunto, com ênfase na manutenção do uso de máscaras para pessoas idosas. Confira o posicionamento oficial a seguir!

"Embora a vacinação tenha reduzido drasticamente a proporção de óbitos entre as pessoas idosas, esse grupo segue sendo o de maior vulnerabilidade às formas graves da doença, mesmo entre os que receberam a dose de reforço (terceira dose). Em janeiro, 63,3% das mortes por COVID-19 no Brasil foram de pessoas com 70 anos ou mais."

A entidade afirma que existem diversas razões pelas quais os idosos são mais vulneráveis, dentre elas, o fato de muitas vezes apresentarem diversas comorbidades, além da própria imunossenescência, que gera uma resposta menos previsível quanto à eficácia das vacinas.

"Sendo assim, apesar das orientações locais de flexibilização, recomendamos por ora a manutenção do uso de máscaras para pessoas idosas mesmo com esquema vacinal completo, e em especial para aquelas não vacinadas ou com esquema incompleto de vacinação, principalmente em ambientes fechados, bem como evitar aglomerações sempre que possível.

Ressaltamos o dado divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro em 24/02/2022, de que a taxa de vítimas de COVID-19 a cada 100 mil habitantes entre pessoas idosas com vacinação incompleta é 27 vezes maior que a dos vacinados com todo o esquema de doses."

O órgão também ressalta que, dentre as pessoas com mais de 60 anos que receberam a dose de reforço, houve 2,9 mortes a cada 100 mil habitantes entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, me menor que a taxa encontrada para aqueles que receberam apenas duas doses ou dose única (16,2 vítimas a cada 100 mil habitantes). A taxa se eleva para 78 mortes por 100 mil habitantes quando são considerados aqueles que não receberam nenhuma dose ou não chegaram à segunda dose.

A orientação conclui recomendando que todos recebam a vacina contra a COVID-19, mantendo o esquema completo. 

 

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Referência

1.SBBG. Orientação da SBGG sobre flexibilização do usa de máscara. Disponível em https://sbgg.org.br/orientacao-da-sbgg-sobre-flexibilizacao-do-usa-de-mascara/. Acesso em março de 2022

 

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