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Nivolumabe e Pembrolizumabe agora estão disponíveis no SUS para o tratamento de câncer de pele

Nivolumabe e Pembrolizumabe agora estão disponíveis no SUS para o tratamento de câncer de pele
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abr. 5 - 3 min de leitura
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O Ministério da Saúde anunciou o investimento de 47 milhões de reais ao ano para o tratamento de câncer de pele.

Nesse texto, você verá:

  • Para qual tratamento os quimioterápicos são utilizados 
  • Quem é o responsável por solicitar os medicamentos 
  • Epidemiologia, fatores de risco, prognóstico e tratamento do melanoma

Com a medida, os serviços habilitados de alta complexidade em oncologia poderão adquirir mais unidades dos quimioterápicos nivolumabe e o pembrolizumabe, utilizados no tratamento do câncer de pele melanoma avançado não-cirúrgico e metastático.

Como funciona a requisição de novos remédios?

O fornecimento e a aquisição dos medicamentos oncológicos ocorrem por meio da inclusão do remédio nos procedimentos quimioterápicos, registrados no subsistema APAC (Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade), do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-SUS).

Esse registro é feito pelo hospital habilitado para prestar assistência oncológica pelo SUS. Essa assistência integra o bloco de financiamento da Assistência à Saúde de Média e Alta Complexidade, ressarcida por meio de procedimentos específicos. 

Sobre o melanoma

Epidemiologia 

Essa doença maligna é mais comum em adultos brancos, entre 30 a 60 anos, em ambos os sexos. De acordo com o  Instituto Nacional de Câncer (INCA), no período de 2020 a 2022, foram registrados 4,2 mil casos em homens e 4.250 em mulheres.  As estimativas também apontam que  o risco estimado para adquirir a doença é de 4,03 casos novos a cada 100 mil homens e 3,94 casos para cada 100 mil mulheres.

Fatores de risco 

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pele são: 

  • Exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas), principalmente na infância e adolescência; 

  • Exposição à câmaras de bronzeamento artificial; 

  • Pele e olhos claros com cabelos ruivos ou loiros; ou ser albino;

  • História familiar ou pessoal de câncer de pele.

Prognóstico e tratamento 

Se diagnosticado em fase inicial, o prognóstico pode ser considerado bom. Para a maioria dos casos, o tratamento mais indicado é a cirurgia, sendo que, dependendo do estágio do câncer, pode-se considerar o tratamento com radioterapia e a quimioterapia. O nivolumabe e o pembrolizumabe são medicamentos utilizados quando o paciente apresenta metástase. 

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Referência

  1. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Governo Federal reajusta em R$ 47 milhões os valores para tratamento quimioterápico do câncer de pele, Ministério da saúde, Mar 2022.  Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/marco/governo-federal-reajusta-em-r-47-milhoes-os-valores-para-tratamento-quimioterapico-do-cancer-de-pele. Acesso em abril 2022.

 

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