21 de setembro foi escolhido como Dia Mundial de
Conscientização da Doença de Alzheimer. Na data, criada pela
Associação Internacional do Alzheimer, ações são realizadas em todo o mundo para
chamar a atenção sobre a doença e formas de tratamento.
O Alzheimer é uma forma de demência neurodegenerativa que
acontece de forma lenta e progressiva. Ela geralmente afeta os idosos, sendo
que os sintomas costumam aparecer depois da sexta ou sétima década de vida. No
Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 1,2 milhão de pessoas têm
a doença, sendo que 100 mil novos casos são diagnosticados a cada ano.
Em todo mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),
cerca de 55 milhões de pessoas vivem com algum tipo de demência. Delas, a mais
comum é a doença de Alzheimer, que atinge sete entre dez indivíduos. Porém, uma
projeção da Alzheimer’s Disease International, no Reino Unido, alerta que, em
2030, poderão ser 74,7 milhões de pessoas vivendo com o problema no mundo.
Vinte anos depois, em 2050, esse número pode passar a 131,5 milhões.
A todo momento, novos estudos visam identificar as causas e possíveis tratamentos para o problema. Recentemente, um estudo publicado no
Journal of Alzheimer's Disease se mostrou particularmente preocupante por
sugerir que pessoas com 65 anos ou mais que contraíram Covid-19 são mais propensas a desenvolver Alzheimer
no ano seguinte ao diagnóstico da doença viral.
Já outro,
sugere que a vacina contra a gripe é capaz de proteger contra a doença, sendo
que pessoas que receberam ao menos uma dose do imunizante teriam 40%
menos chances de desenvolvê-la em um período de quatro anos.
Confira algumas das publicações recentes da Academia Médica
sobre o assunto: